das várias etnias europeias, deixaram, pois, de ter sentido como psicologia de raça, considerando esta no sentido biológico. Não merecem, entretanto, que as ponhamos à margem: podemos considerá-las como fórmulas mais ou menos felizes de expressão de psicologias de povos ou de etnias. Neste ponto, podem ser aceitas, como sendo relativamente exatas, a psicologia da "raça" germânica e da "raça" celta, feita por LAPOUGE, da "raça" dinárica, feita por GUNTHER.(6) Nota do Autor Todas essas supostas psicologias de raças não passam, no fundo, de psicologias de coletividades, de grupos nacionais — de etnias, à maneira da psicologia dos povos europeus, de FOUILLÉE, ou da psicologia geral das raças, de LE BON.(7) Nota do Autor
IV
Compreende-se agora a série de equívocos, confusões, mal-entendidos e contradições que naturalmente surgiram dessas ideias tão errôneas sobre a composição étnica das nacionalidades europeias e sobre a psicologia das suas raças formadoras.