Em primeiro lugar, os negadores e opositores da psicologia das raças acentuaram o desmentido que os fatos traziam às afirmações da psicologia diferencial das raças, quando estas "raças" eram consideradas nas diversas fases da sua evolução histórica. O povo inglês, por exemplo — diziam eles - na época em que era ainda um povo de agricultores e de pastores exibia uma psicologia muito diferente daquela que exibia na época em que se transformou num povo de industriais, comerciantes e navegadores. Onde então a psicologia da "raça" inglesa?

Outras vezes o ataque incidia sobre os psicorracistas que atribuíam certos caraterísticos psicológicos ou sociais como específicos de uma determinada raça, da raça germânica, por exemplo: gênio inventivo, gênio guerreiro, instinto de independência, individualismo, fidelidade, migrabilidade, etc. Os opugnadores acabavam descobrindo, que estas caraterísticas, ou nem sempre haviam existido na história da "raça", ou então não eram privativos desta "raça". Tanto que também eram encontrados em outras "raças". E a psicologia da "raça" desmoronava. Era o argumento de HERTZ, de COLAJANNI, de KIDD.(8) Nota do Autor

Outras vezes ainda se lançava mão de um grande argumento, aparentemente decisivo — e era que os