Raça e assimilação

tipos aqui existentes num tipo único. O branco no Brasil não pode constituir, por si só, um tipo antropológico único, isto é, não forma um tipo físico capaz de ser representado numa fórmula morfofuncional única, traduzível em realidade viva. É um grupo - e não um tipo. Um grupo heterogêneo, cujo estudo antropológico só pode ser fecundo se, como aconselha TCHPURKOWSKI distinguirmos nele, para a devida análise biométrica, os vários "tipos" físicos (raças), que o compõem.

O mesmo deveríamos fazer com os tipos oriundos das mestiçagens operadas, não só entre estes diversos tipos brancos, como entre estes tipos brancos e os tipos bárbaros existentes. Entre estes últimos mestiços, devemos encontrar, sem dúvida, aqueles "fenótipos sólidos" de BUNAK. Não serão por ventura deste gênero os sertanejos observados pelo professor ROQUETTE PINTO nos altos sertões do Nordeste e de Goiás?

É possível que os quatro grupos, em que habitualmente dividimos a nossa população, possam dar plenamente contas de si nas pesquisas destinadas a satisfazer as necessidades da antropometria militar: — e é o que nos prova o belo e notabilíssimo trabalho de ARTHUR LOBO.(34) Nota do Autor Não cremos, porém, que possam provar bem quando tivermos de utilizá-los na solução dos grandes problemas da ecologia humana, da antropossociologia

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