do Pará e do Amazonas, onde os índios domesticados, de puro sangue aborígene, convivem, em colaboração com outros elementos da população local, na extração do guaraná, das castanhas, da balata, do caucho e da borracha.(1) Nota do Autor

Estes aborígenes puros-sangue têm que acabar, é claro, fatalmente entrando no melting-pot e fundindo-se. Mas estas "filtrações" do bárbaro nas populações fronteiriças, em todo o norte, em Goiás, em Mato Grosso, mesmo em Minas, em São Paulo, nos Estados do Iguaçu e no Rio Grande do Sul,(2) Nota do Autor não se interrompem, nem cessam de vez, como aconteceu com as antigas "filtrações" do Afer: são constantes, contínuas, ininterruptas. De modo que há sempre que contar, ainda por tempo indefinido, em nossa população, com um certo coeficiente de elementos puros, de origem ameríndia, ainda não entrados no melting-pot justamente pelo recente de sua incorporação à plebe dos campos.