Populações meridionais do Brasil

a nossa nacionalidade e ainda a mantêm na sua solidez e na sua grandeza.

Essas investigações históricas abrangem um período que se estende desde os primeiros séculos coloniais até os fins do segundo Império. Daí em diante, depois da abolição do trabalho servil em 88, o nosso povo entra numa fase de desorganização profunda e geral, sem paralelo em toda a sua história. Todas as diretrizes da nossa evolução coletiva se acham desde esta data, completamente quebradas e desviadas. Uma série de fenômenos e epifenômenos, que se entrecruzam e embaralham prodigiosamente, torna impossível enquadrar a evolução republicana nas linhas que emolduram a evolução nacional até 88. O período republicano, perturbadíssimo por crises sociais, econômicas e políticas da maior relevância, exige um estudo à parte, minucioso preciso, complexo, capaz de permitir uma síntese segura da evolução brasileira nestes últimos decênios.

Essas são as razões porque, estudando as populações brasileiras na sua história, não quis ultrapassar o fim do período imperial, levando as minhas investigações até a época presente.

IV

Neste livro revelo falhas, acentuo defeitos, mostro linhas de inferioridade e desfaço, com

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