A inteligência do Brasil: ensaios sobre Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Euclides da Cunha e Rui Barbosa

MACHADO DE ASSIS

Machado de Assis é, certamente, o mais estudado dos nossos escritores modernos. José Veríssimo e Araripe Junior analisaram-lhe longamente a obra. Alfredo Pujol e o senhor Alcides Maia dedicaram-lhe notáveis ensaios. Outros críticos não no têm esquecido. A compreensão do caso de Machado de Assis será sempre um assunto tentador para os curiosos de problemas psicológicos. A sua figura singular resiste mais tenazmente do que a de qualquer outro escritor brasileiro à depuração do tempo, despertando extremo interesse mesmo entre os que não podem estimá-la.

Há várias formas de se criticar um escritor, não sendo a crítica uma espécie literária definida, de regras precisas e invioláveis. É antes um gênero indistinto que pode confundir-se com todos os outros e que, de algum modo, os compreende e os abrange. Podemos impôr-nos um estudo seco, objetivo e impessoal, ou limitar-nos a simples impressões de leitura, divagando ao sabor do momento, sobre cousas que os livros nos invocam ou sugerem. Entretanto, para escrever sobre homens

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