lá mesmo onde lutam, como nenhum outro brasileiro, com a "terra áspera"?
Não há, é claro, neste caso, duas respostas cabíveis. Se o sul precisa de "braços" e o norte tem "braços" sem trabalho, só nos cabe procurar o meio de adaptar a um o que o outro lhe oferece.
Gasta-se, anualmente, uma soma respeitável, para importar dos países de emigração os tais "braços" que faltam.
Em cem desses homens, trazidos a peso de ouro, cerca de metade, sejam uns sessenta, no máximo, permanecem nos campos. A outra metade, ou, na melhor hipótese, uns quarenta, aqui trazidos para "criar" a riqueza, vão para os centros urbanos "consumir" ou, quando muito, promover a "circulação da riqueza". Esses últimos ainda prestam bons serviços, visto que, falando da riqueza, é às vezes tão importante "transportá-la" quanto "criá-la".
Considerado deste modo o problema, não é demais chamar a atenção de todos para o bem que o Brasil há de tirar de um movimento feito no sentido de aplicar, pelo menos parte daquela soma, em educar, do ponto de vista agrícola, os patrícios tão bem dotados que, "espontaneamente" procuram as regiões em que a vida não é siderada pelo desassossego e pelo infortúnio. Tal medida