Pelo que dizem algumas vozes autorizadas de São Paulo, dois anos chegam para que o sertanejo se adapte às condições do trabalho agrícola no Estado. Portanto, para começar, a título de experiência, bastaria criar uma colônia agrícola preparatória, espécie de fazenda agrícola para colonos. Sendo certo o que se diz, quanto ao tempo de aprendizagem, já em 1935 os primeiros nortistas estariam terminando o seu estágio e entrando para a massa dos cultivadores de Minas e de São Paulo; e seriam, então, recebidos de braços abertos, mesmo porque são carne da nossa carne. Isso, no caso de se verem forçados a deixar a terra onde nasceram. Porque, lá mesmo, o seu preparo só poderia ser vantajoso.
O ideal seria resolver o problema das secas e fixar os nortistas no seu torrão adorado. De certo. Mas quem imagina que os açudes, barragens e outras obras de irrigação, bastam para isso, raciocina de um modo excessivamente simplista.
Se o trabalho agrícola, realizado nas condições normais, não e cousa que tente aos que se habituaram ao caprichoso labutar da vida sertaneja, como acreditar que a cultura especializada, necessária nas terras de irrigação artificial, possa, de repente, entrar na sua prática usual?
As obras monumentais, em boa hora projetadas, virão, transformar a "terra"; mas deixarão