mais justo que fosse reencorporado ao Brasil, a que já pertencera. Mas se as grandes potências a tal se opusessem, então que fosse erigido em monarquia independente, sob a coroa de um príncipe nosso amigo. Nada mais justo do que preferirmos um regime constitucional ao absolutismo. O plano era tão legítimo que Rivadavia, que fora à Europa pelo mesmo motivo, lhe deu a sua aprovação.
A MISSÃO ABRANTES
A Missão Abrantes, anos depois, nasceu de uma conjuntura análoga.
França e Inglaterra queriam estabelecer sobre o Uruguai uma influência de consequências imprevisíveis, mas que Lord Peel, desfraldando sem rebuços no Parlamento o estandarte da conquista, como direito da força, tornava ameaçadoras. A França seguia-lhe os passos. Florencio Varela, representante de Montevidéu e dos unitários portenhos foi à Europa em procura duma atitude que garantisse a independência do Uruguai.
Diz Adolfo Saldias que a Missão Abrantes foi resolvida como apoio (reforzo) a de Varela. Até que ponto? O objetivo de Varela era a criação de um Estado independente formado de Entre Rios, Corrientes e Missões sob o apoio de Inglaterra, França e Brasil. O de Abrantes descobrir