Pelo Brasil maior

de finezas sabujas ao vilanaz José Teixeira, ministro dos Negócios Sexuais d'El-Rei. Era orgulhoso. Mas, antes de apresentar-lho, beijava reverentemente a borda do vaso de prata, que ia ter a honra de receber as excreções renais da Real Majestade.

POMBALIZAÇÃO DO CLERO

Como se operou a influência pombalina no espírito brasileiro? Por meio da criação de um clero cesarista, de um clero jansenista, pelo regime ad hoc instaurado pelo bronco reformador da Universidade de Coimbra. Coimbra era o estágio forçado de quantos se dedicavam às letras civis ou eclesiásticas na metrópole e nas colônias.

Quantas por ali passavam, sujeitos a programas onde, em cada matéria, o professor era forçado a explicar o ponto já amoldado ao critério pombalino, eram submetidos a uma tortura cerebral, equivalente às deformações cranianas dos incas e dos cambevas.

Não é de admirar que falhassem à vocação os padres submetidas previamente ao processo da pombalização. Nasceu daí um clero quase todo cético e regalista, que bispos da mesma procedência ordenavam às manadas, com a pressa do marcador de bois teatinos. O catecismo adotado no Rio era condenado em Roma.

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