O governador do bispado de Mariana em menos de sete meses ordenou 84 pretendentes.
Nada define melhor a época.
Portugal seria o último país do mundo se não tivesse consciências que se revoltassem contra as deificações do sinistro cabotino. Mas o sinal de glorificação, foi também o da caçada ao truculento javardo. O formidável Camillo foi a primeira trompa que rompeu o hallali. Soltou-lhe no rasto a matilha dos próprios atos. Acuou-o de fojo em fojo, de covil em covil, e deixou-o estatelado no chão estorcendo-se sob os dentes de seus próprios malefícios.
O Brasil precisa completar a obra de Camillo. Pombal foi o maior dos nossos inimigos. Não contente de roubar-nos e espoliar-nos, embruteceu-nos por muitas gerações. Perseguiu, humilhou e nulificou o grande Alexandre de Gusmão, a quem devemos Santa Catarina e Rio Grande.
E para coroar a sua obra, depois de roubar-nos as cinzas sagradas de Anchieta, desencaminhou-as e perdeu-as, talvez mandando-as atirar à esgoto.
Foi Pombal quem nos deu um clero regalista e ateu.
Rotos os laços da disciplina religiosa, as revoluções acharam nele o seu melhor contingente. A revolução pernambucana de 1817 aliciara