dum amigo meu possuía um engenho de açúcar, cujo valor ficou reduzido a zero, pelo êxodo dos 400 escravos que empregava.
No Estado do Rio o pai dum dos meus mais velhos e queridos amigos emancipara desde o começo do ano todos os cativos que lhe trabalhavam na cultura do café, com o pedido apenas de fazerem a última colheita. Raiou o 13 de Maio. Nenhum cumpriu a promessa. Foram-se todos. O desventurado e generoso agricultor via a sua lavoura apendoada de frutos sem ter quem os colhesse. Deitou-se num sofá, contemplando melancolicamente o seu esforço perdido. Daí só se levantou para morrer.
Desde 1866, em plena Campanha do Paraguai, D. Pedro II, tentava traduzir em atos o seu abolicionismo, com o projeto Pimenta Bueno.
O sr. Wanderley Pinho, com a benemérita divulgação do arquivo de Cotegipe, que protocolizou cuidadosamente a discussão do elemento servil no gabinete 16 de Julho, vem entre outras acabar com a lenda de que a vontade imperial não conhecia obstáculos.
Não se conformara o Imperador com o encalhe do seu projeto, cujo único efeito fora uma referência platônica que Zacarias insinuara muito a contragosto na Fala do Trorto de 1867. Terminada a guerra volta à carga e escreve a Itaborahy, a 1º de Maio de 1870, insistindo: "Itaborahy,