É o caso das duas declaradas balelas do "Imperador escravocrata" e do "autor da guerra do Paraguai". Felizmente pequeno é o número dos que dominados por paixões anacrônicas querem fazer da história o tablado das lutas políticas. Grande é, ao contrário, o número naqueles que sob a máscara de certas Clios odientas reconhecem os olhos estriados de sangue das fúrias do jacobinismo. Descendentes diretas das harpias da guilhotina, das vivandeiras desgrenhadas do Terror, de que Theroigne de Mirecourt legou à posteridade o inolvidável emblema, elas cantam a Marselheza; mas a Marselheza que entoam não é o poean das aspirações liberais, é o cântico sinistro do ódio, a marcha fúnebre do fratricídio, o hino estéril da discórdia.
Vá que o inimigo acusasse o Imperador de escravocrata. Ele encarnava o Brasil. Para ferir a este era preciso feri-lo. Mas nós?! Brada aos céus! Nenhum brasileiro procedeu com mais dignidade na guerra. Nenhum zelou com mais carinho pela honra nacional. Neste particular a sua suscetibilidade chegou aos limites do extremo. Achou insuficiente, como Tamandaré, o desagravo da nossa bandeira em Montevidéu. Não hesitou em demitir Paranhos, o seu estadista preferido, que pensava de modo contrário.
Não poupou esforços e trabalhos de ordem pessoal para cooperar com o país. Nunca se deu