Seus antecedentes em Córdoba são dessa ordem. Não transpiraram no Paraguai do seu tempo et pour cause. Mas dão a medida do homem.
Nessa estadia colegial adquiriu o ódio à humanidade que mais tarde iria demonstrar. Aspirou à mão de várias moças de família, sendo sempre repelido. Não esqueceu a injúria. As famílias espanholas, rés dessa afronta expiaram no cárcere e no fuzilamento esse crime de leso-francismo. Data daí o seu ódio aos espanhóis, que humilhou a ponto de só lhes permitir casar com índias e negras. Eis o Francia pré-ditatorial.
Teve dos grandes alienados lúcidos a incrível dissimulação. Volvendo a Assunção fez-se advogado contra os castelhanos. Movia-o o ódio. Mas ele mascarou-o com o disfarce da proteção aos pequenos. Ganhou assim a simpatia da massa, que o elevou ao poder.
Não queria entraves à sua ambição. Repeliu o jugo da Espanha e de Buenos Aires. Teve sócios no poder: fuzilou-os. E fez-se dono e senhor da terra paraguaia.
Encontrou terreno propício para a sua tirania. Os jesuítas, antigos senhores do seu feudo, tinham dobrado a raça autóctone ao mais severo jugo. Só a disciplina podia garantir a sua pequeníssima grei no meio de índios, que orçavam por mais de milhão e que mesmo depois das lutas com