faixas situadas entre o Brasil e a Guiana, onde o vale inferior do Amazonas interrompe a continuidade, estabelecendo sensível depressão.
Recentes estudos de geologia, que datam de 1874, com Hartt, Branner, Gorceix, Derby, mais tarde Gonzaga de Campos, Arrojado Lisbôa, Eusebio de Oliveira, permitiram fixar-se conclusões certas, complementares de um quadro anteriormente tentado, em bases exclusivamente geognósticas, por Eschewege, Sellow, Martius, D'Orbigny.
Já agora se pode observar, quanto as duas regiões de montanhas da zona oriental, em relação aos Andes, que a continuidade da planície, nessa direção, se acha também destruída, em grande parte, pelos fundos vales rasgadas pelos rios Paraguai e Madeira, ao centro, e pelos rios Negro e Orenoco, nas avançadas setentrionais.
Adotando rumo diferente do Orenoco e do Prata, o Amazonas estabelece ligações, tem relações diretas com as três altas regiões já indicadas. A sua parte superior ou Marañon é perfeitamente andina; a parte média ou Solimões, situa-se na região intermediária entre os Andes e as paragens elevadas do Brasil e das Guianas; e o baixo Amazonas, da foz do rio Negro até lançar-se no Oceano, corre entre terras mais baixas.
O que mais impressiona a visão sobre a carta da Amazônia, além da desmesurada massa, em largura e volume, de suas águas barrentas, é a grande extensão da várzea ou terrenos baixos sujeitos a periódicas e colossais inundações. Essa várzea, acompanha, torcicolante