depois deprimido de modo tal que as águas cobriram amplamente o planalto da Guiana e do Brasil".
Mais tarde, outras transformações se operaram. A terra proseguiu na sua lenta elaboração, transformando-se o Amazonas em vasto mediterrâneo, que deixa de lançar suas águas, conforme ensina Hartt, num lago situado na base dos Andes, para rumar, sob o peso das outras cordas d'água que o procuram, na direção do Oceano. De mediterrâneo cretáceo, passa a lençol lacustre, e na depressão colossal a evolução da terra coloca a maior caudal de água doce do globo.
Maior volume. Maior profundidade. Maior largura. Maior área coberta de terras. Maior descarga no oceano. Agassiz descreve-o: "Labirinto de rios, furos e lagos, não constitui propriamente uma rede fluvial, é antes um oceano de água doce, cortado e dividido pela terra".
E a terra sofre a impressão da massa d'água diluvial. É uma terra triste, tão triste que o próprio canto dos pássaros, como observava Bates, faz aumentar, na floresta, o terror da solidão.
Mas a terra não é só a Amazônia.
Estendem-se pelo maciço continental 5/8 de planaltos e chapadões, 3/8 de planícies e baixadas; ao norte desenvolvem-se planícies; planaltos e chapadões ao centro e sul. Com o Amazonas ficam para trás as terras baixas, os depósitos aluviais, o solo em formação. No meio e a sueste apontam as camadas mais altas. Para