de águas das bacias do Amazonas, do Prata, do São Francisco. O resto, são serras, serrotes e chapadas, lugares onde há clima para uma variada confusão floral. No planalto, desde o rio Uruguai, a serra é áspera e coberta de mata densa na parte voltada para o oceano; suave na sua face interior. Para o lado da Serra do Mar, e para o da Mantiqueira, a floresta que as recobre vai se abrandando, perdendo o tom sombrio que reveste nas duas grandes bacias. Aliás, a floresta na região do São Francisco já empobrece, para desaparecer, mirrada e mesquinha, na estensa faixa nordestina. Aí não há frescura, há pouca água. Os rios quase sempre não têm curso perene, cortam no verão a deixar o seu talweg descoberto, a espera de que chuvas, que nem sempre caem, venham fazê-los reviver. É a zona da caatinga, a zona do mato ralo, a zona da terra ingrata que, por isso mesmo, terá talvez produzido o homem mais apegado ao solo, de quantos nascem no país.
Mas à beira do mar, por toda a faixa tropical que vai do Gurupi às Guianas, chove sempre, chove abundantemente, chove demais. Em alguns trechos, geralmente todos os meses, pela estação da lua; noutros, estiadas maiores preparam a terra para a colheita das germinações felizes, e a marcha do sol intervém nessa distribuição de chuvas possibilitando o trabalho agrícola.
Para o sul, nas terras do Paraná, nas serras do Rio Grande, nas cochilas do Rio Uruguai, a mata reveste