nos seus exércitos de sans-culottes; bandas da cor dos forros, enchendo a frente das casacas do pescoço à cintura; abas longas e bem abertas, que, com o tempo, a pouco e pouco foram se fechando. A véstia - antepassado do colete - tinha os mesmos galões que a casaca e sobre ela se abotoava o talim. O calção, com botões, galão e fivela logo abaixo do joelho, aberto na frente, em alçapão, foi, mais tarde, substituído pela pantalona de presilha e, afinal, pela calça comum. Quando o militar estava de botas, as meias cobriam os joelhos. Sapatos e polainas curtos, característicos das tropas portuguesas e brasileiras, pois as alemãs, inglesas, espanholas e francesas sempre os usavam altos, muitas vezes as polainas até o meio das coxas. Gravata, em geral, negra, com o gorjal dourado por baixo. Cabelos empoados, rabicho e laço, o que ainda trazia a Guarda Imperial de Napoleão I em grande uniforme. Faixa carmim, boldrié ou talabarte de veludo agaloado, bastão de castão de ouro lavrado para os coronéis, de ouro simples para os tenentes-coronéis, de prata lavrada para os sargentos-mores (majores), de prata singela para os capitães, de marfim para os tenentes e alferes. Os soldados tinham mais ou menos o mesmo uniforme, mas com cadarços de lã branca ou amarela em lugar de galões de prata e ouro. Correame encruzado: à direita, patrona; à esquerda, sabre, terçado ou chifarote e baioneta triangular para os granadeiros; baioneta unicamente para os fuzileiros. As mochilas, simples, aparecem ao apagar das luzes do século XVIII.