Em 1779, há três regimentos de infantaria no Rio de Janeiro, cada qual com a formação tática da época: uma companhia de granadeiros, uma de caçadores, correspondendo à de volteadores (voltigeurs) nos regimentos franceses, e oito de fuzileiros, sendo a primeira chamada do coronel, a segunda do tenente-coronel e a terceira do major. Velha tradição portuguesa, idêntica àquela que fazia, no antigo exército francês, ser o primeiro regimento de qualquer arma do rei, o segundo da rainha, o terceiro do delfim, o quarto do coronel-general, se de cavalaria, do mestre de campo general, se de artilharia, do marechal, se de infantaria. O regimento de artilharia do Rio tinha uma companhia de bombeiros, uma de mineiros e uma de artífices, sendo as sete restantes iguais às de infantaria. Com os efetivos dos dois regimentos de infantaria do Rio reunidos aos de Moura e Bragança formaram-se três regimentos: 1°, ora chamado de Bragança, ora chamado o Velho; 2°, chamado o Novo; e 3°, chamado de Moura. Os terços auxiliares foram transformados em regimentos de milícias, numerados pelas antigas freguesias e organizados com as mesmas companhias que os de linha. O corpo de ordenanças, comandado por um capitão-mor, tinha 15 companhias espalhadas pelas freguesias dos arredores. Suprimiram-se os dragões do Rio Grande do Sul e os regimentos da Praça da Colônia e da Ilha de Santa Catarina.
Os fardamentos do fim do século XVIII constam dos figurinos de Santos Vilhena e das coleções do Museu Histórico. Na grande alteração das linhas, sente-se a influência francesa. Há soldados que lembram os da Revolução. Desaparece o tricórnio