e surge o bicorne ou chapéu-armado, a três pancadas, com penacho. A casaca dos oficiais tem traspasse e bandas pontudas, as abas são longas, os sabres largos e curvos como cimitarras de mamelucos, e as faixas de cachos compridos. As fardas da soldadesca se encurtam. Começam as fardetas. Os tarugos são de flocos de algodão, em forma de chama, objeto tradicional. Os oficiais usam um dos bicos do chapéu puxado à frente e dragonas de metal, com ou sem escamas; as dos soldados são de pano. Ainda há a fita no cabelo, que só desaparece em 1806.
Guardam-se as tradições das cores regimentais. O 1° Regimento de Infantaria da Bahia mantém o branco que lhe foi dado quando o criaram terço, desde 1642, até ser transformado em regimento, por ordem régia de D. João V, em 1750. O 2° tinha o amarelo e seus oficiais se cobriam com um chapéu redondo, emplumado, de gosto inglês. A artilharia conservava a cor preta de sua tradição em todo o Brasil. E os oficiais pacholas carregavam ramilhetes de flores na lapela.
O 1° Regimento de Milícias da Bahia fora criado pelo general Manuel da Cunha Menezes e se denominava — de Úteis. Compunha-se de gente do alto comércio e seus comandantes eram sempre os governadores. Trazia uniforme vermelho paramentado de branco. No 2° de milícias, entrava gente mais modesta: taverneiros e operários. A farda era azul e amarela. Havia mais o regimento de Pardos, para os mestiços, com galões e botões brancos, pluma azul clara de ponta rubra, fardamento azul ferrete, com gola, canhões, bandas e forros encarnados, e correame branco;