a "Caiena" por aquela época, o aumento fora supreendente — de 1 para 4. Foi Manoel de Lima Pereira, senhor do engenho Praia, no Iguape, quem tornara conhecida na Bahia aquela espécie superiormente rica em açúcar. E foi também esse benemérito quem, por conta própria, mandou buscar na Jamaica as outras que se expandiram na província — a "Imperial", a "Malabar", a "Batávia roxa" e a "Batávia branca".
Os antigos motores dos engenhos: rodas d'água e almanjarras de bois ou de cavalos — começaram a ser substituídos pelas máquinas a vapor no ano de 1815, ano em que ali foram importadas as primeiras e que se assentaram nos engenhos "Boa Vista" do Cel. Antônio Cardoso, e "Pimentel" do Barão de Maragogipe.
Gastava-se então lenha em excesso para alimentar as fornalhas. Já o velho Antonil descrevendo-as, exaltava-se em hipérboles, que dão, aliás, a impressão da quantidade de combustível necessário àquelas "bocas verdadeiramente tragadoras de matos, cárcere de fogo e fumo perpétuo, e viva imagem dos vulcões, Vesúvios, Etnas e quase disse do purgatório e do inferno". Deixou aquele jesuíta algarismos que demonstram a grande despesa de lenha para o cozimento de caldos-meles. Muitos engenhos de beira-mar, que foram os primeiros a se despojarem de suas matas, reduziram a produção ou ficaram "em mortório", de "fogo morto", permanentemente "pejados". Faltava-lhes combustível, ou o preço por que lhes chegava este, comprado fora, em Jaguaripe ou outros sítios, e trazido em barcos, era tal que ia paralisando aquelas indústrias. Esse gasto desmedido de lenha preocupava sempre os senhores de engenho.
Foi quando outro benemérito propagou o método de, com crivos, portas de ferro ou fornalhas para