O café na história, no folclore e nas belas-artes

de 7 de setembro de 1822, ainda subsistiu o posto de sargento-mor (v. Anais da Bibl. e Arq. Públ. do - Pará, t. VIII, 1913, p. 159; e Uniformes do exército brasileiro, Rio-Paris, 1922, p. 33).

Antes de asseverar o Dr. Waldemar Peckolt que Francisco de Melo Palheta era brasileiro, já o fizera o Dr. Rodolfo Garcia (Rev. do Inst. Hist. e Geogr. Bras., t. 81, 1918, p. 387), um dos mais competentes, probidosos e incansáveis pesquisadores das nossas tradições.(*) Nota do Autor

Ao citado historiador patrício é que se devem as primeiras informações, postas em letras de imprensa, sobre o berço e a paternidade do introdutor do café no Brasil. Com efeito, afirma ele, — e dentro em pouco direi com que elementos probantes, — que Francisco de Melo Palheta "era natural do Pará" e que teve por pai ao "capitão de infantaria João Rodrigues Palheta, nascido na vila de Serpa, província do Alentejo".

Encontram-se esses dados no trabalho O Diário do padre Samuel Fritz, com introdução e notas de Rodolfo Garcia, valiosa publicação que vem na dita Revista, da p. 353 à p. 397. O sacerdote boêmio-alemão, vindo para a província jesuítica hispano-americana de Quito em 1685 ou 1686, fez-se apóstolo dos omáguas do Amazonas, os quais, além de doutrina, careciam

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