o Estado do Rio de Janeiro. Os ferocíssimos Tupinambás vangloriavam-se de ser os melhores músicos do vasto Pindorama. Efetivamente, mereceram encomiásticas referências de cronistas da época, como sejam: Gabriel Soares, Fernão Cardim e outros.

Para mostrar o elevado conceito em que eram tidos os músicos entre eles, é suficiente dizer que em suas pugnas eram poupados os melhores cantores e instrumentistas.

Isto, aliás, é um fato observado desde os mais priscos evos, mesmo entre os povos tidos e havidos como os mais bárbaros, tais os Assírios. Quando um rei ninivita dizimava uma população inteira, tinha o cuidado de poupar os filhos de Orfeu, os quais eram levados para a corte com o saque.

Em 701, Ezequias, rei de Judá, entregou ao terribilíssimo Sennacherib os seus músicos e cantores, de envolta com um pesado resgate, para que Jerusalém não fosse arrasada.

O mesmo costume era observado pelos Babilônios.

O historiador Carlos Lery que pisou as plagas brasílicas em 1556, com os protestantes do almirante Coligny, e que para aqui vieram na intenção