Vi-o tantas vezes caminhar léguas sem fadiga, deixando a família, a pobre esposa desolada no lar; vi as lágrimas dos filhinhos, que choravam a ausência do pai, sem saber talvez se ele voltaria são e salvo dos perigos que arrostava.
Vós compreendereis, portanto, que a minha emoção é legítima, puríssima e leal; e que com mais de um título tenho o direito de declarar desta tribuna com a maior verdade, com a maior altivez que, se temos a República no Brasil proclamada gloriosamente a 15 de novembro, em grande parte a devemos a Silva Jardim (apoiados), a esse nome que há de ser uma legenda na história política de nosso País, a esse nome que há de estar para todo sempre ligado ao regime glorioso que aqui representamos.
Fala-se do herói soldado, fala-se do exército, fala-se da armada. Deve-se falar também, senhores, dos propagandistas. Devemos a República ao exército, a armada, ao herói soldado; porém a devemos também aos preparadores, aos propagandistas, entre os quais, não podem ser esquecidos, como os principais talvez, os de São Paulo, embora, dizendo isto, possa incorrer em suspeição, porque sou paulista. Mas não há dúvida que devemos a república a eles, e também a ilustre geração do Rio Grande do Sul, assim como aos mineiros, dignos das tradições desse Estado, e a outros muitos representantes de toda pátria (apoiados) que compreendiam a elevação e a nobreza do ideal republicano!
No meio, porém, de todos esses patriotas, salientou-se Silva Jardim, esse batalhador infatigável, que jamais