Silva Jardim

E Constante Jardim, seu primo, sabendo das dificuldades que o embaraçavam, levou-o para sua casa, em Santa Teresa.

Mas, era um favor que não podia aceitar por muito tempo. Tentou novamente o comércio, e desta vez foi feliz. Uma casa da rua Visconde de Inhaúma admitiu-o no escritório.

Aí, com a seriedade que imprimia a todos os seus compromissos, trabalhou dois meses, quando Mr. Jasper Harben, que o conhecia do mosteiro de São Bento, o convidou para colaborar num trabalho sobre, a língua inglesa.

O chefe da casa comercial, ao despedir-se do empregado de dois meses, declarou-lhe, a mão no ombro:

— Em minha casa comercial haverá sempre um lugar para o sr.

E, datada de 28 de outubro de 1877, escrevia ao pai esta carta:

"Para não estar só no externato, a convite do Pessanha, moro agora com este na rua da Quitanda, 187, segundo andar, em um bom e pequeno quarto, que ele alugou. Tenho estudado bastante. Creio ser feliz.

Adotei em minha vida um novo sistema, que estou pondo, à risca, em prática: primeiro, estudar muito, porém com método, sem prejuízo da saúde; segundo, dormir o necessário (seis horas); terceiro, limitar as relações com famílias de meu conhecimento, de modo a só ser encontrado em dois lugares: em casa e nas aulas; quarto, seguir em tudo seus conselhos sobre a direção de minha

Silva Jardim - Página 28 - Thumb Visualização
Formato
Texto