vida, pondo de parte qualquer opinião dos falsos amigos; quinto, ser o mais modesto possível; e sexto, finalmente, não aparecer em público senão em determinadas ocasiões e sempre com um fim nobre e elevado"(3). Nota do Autor
Foi, então, que fez "o exame de história, mas o seu espírito reto não tolerou que o examinador trocasse-lhe o ponto". Protestou, discutiu o seu direito e... foi inabilitado.
Silva Jardim teve sempre os "pontos trocados" na vida. É o destino...
Como era época de exames em São Paulo, resolveu partir sem mais demora. Esta carta a seu pai nos informa detalhadamente:
"Muito se há de queixar de mim, por não lhe haver escrito há mais tempo. Tem razão; mas em compensação, as boas notícias que lhe dou nesta vem tornar nula a minha falta.
Sexta-feira, 22, fiz exame de História na Corte e fui aprovado plenamente; todos os meus colegas disseram que houve, quando não injustiça, demasiado rigor e prevenção comigo. Felizmente minha aprovação foi plena; não importa o mais.
Vendo que não podia fazer exame de geometria na Corte, por não haver tempo, pois que só seria chamado no dia um (depois de amanhã), na segunda-feira, 25 do corrente, arranjei a mala, tomei a estrada de ferro