para o meu livro, além deste e do prefácio, que devo a Coelho Netto."
(Da "Revista da Semana" - Rio, 14 de maio, 1921).
Na virgindade dos sertões de Mato Grosso - Inspira-se um sensacional trabalho de literatura patrícia - o que é o livro de Amilcar de Magalhães.
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Deve aparecer, dentro de pouco, um livro sobre as terras de Mato Grosso, obra singular de um ilustre oficial do Exército brasileiro, o capitão Amilcar de Magalhães. Membro da Comissão Rondon, conhecedor dos sertões virgens da nossa pátria, tendo assistido aos grandes espectáculos da nossa bela natureza tropical, o sr. capitão Magalhães, como um mágico, pintou, com o ouro da sua imaginação, os crepúsculos rosáceos das margens dos rios mato-grossenses, os costumes bizarros do íncola, ainda pouco conhecido da grande civilização litorânea.
"Impressões da Comissão Rondon" é uma obra de encantadoras sensações, onde se retratam as estradas poentes, que se perdem pelas montanhas sertanejas; as pousadas na choça rústica do pobre homem do interior, a voz chorosa ou grandíloca das aguadas e, enfim, toda a singularidade da terra, do céu, do grande cenário brasileiro.
Desse trabalho sugestivo, transcrevemos um pequeno trecho, que como uma peróla recolhemos preciosamente do custoso mostruário que é o livro "Impressões da Comissão Rondon":
(Seguia-se a transcrição do trecho "A sensação do deserto").
(Do "Rio-Jornal", de 26 de maio, 1921).
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IMPRESSÕES DA COMISSÃO RONDON
Recebemos o segundo fascículo deste interessante trabalho, da autoria do Sr. Capitão Amilcar Botelho de Magalhães, que faz parte da Comissão chefiada pelo Sr. general