do próprio Rondon, as páginas agora editadas pelo brioso oficial do Exército valerão muito mais.

Há nelas a apreciar a psicologia dos sertanejos e a vastíssima fonte de conhecimentos geográficos que nos oferecem, embora não tenha o seu autor preocupações de erudito, nem de magister.

Talvez pela modéstia mesma que revelam maiores aplausos mereçam. E não hesitamos em lhos prodigalizar.

(Do "O país" - Rio, 15 de setembro de 1921).

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Impressões da Comissão Rondon - O primeiro capítulo dessa obra do major Amilcar Botelho de Magalhães.

Os resultados colhidos pela comissão chefiada pelo general Rondon, em suas audazes excursões através das selvas desconhecidas do Brasil, ainda ignoto, têm sido revelados ao governo e ao povo, mas a parte aventurosa nessas expedições, com os grandes perigos enfrentados, na minúcia de seus episódios, ainda permanece, por assim dizer, secreta, conhecida apenas dos que a testemunharam, como atores desse drama de aventura patriótica.

Para revelar esse interessante aspecto, que constitui e encerra o lado dramático da epopeia rondoniana, um dos companheiros do bravo sertanista, o capitão Amilcar Botelho de Magalhães, iniciou a publicação de uma obra "Impressões da Comissão Rondon", cujo primeiro fascículo acaba de aparecer, abrindo-se com uma eloquente carta de Coelho Netto, reproduzida em fac-símile.

Os episódios relatados são altamente interessantes e o relato é feito em estilo claro, sóbrio, sem inúteis floreios, que fatiguem a atenção, ou a desviem do assunto. Três sugestivas ilustrações, uma das quais, a da capa, colorida, reproduzem essas cenas desenroladas no coração da mata virgem.

(De "A Noite" - Rio, 3 de setembro 1921).

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Livros novos - "Impressões da Comissão Rondon" - pelo major Amilcar Botelho de Magalhães.

Recebemos o primeiro dos dez fascículos que constituem o trabalho interessantíssimo "Impressões da Comissão Rondon"