Evolução econômica do Brasil

O Banco tornou-se, praticamente, o departamento do governo emissor do papel-moeda, até 15 de Novembro de 1827, quando uma lei proibiu qualquer emissão de novo papel-moeda, a começar de 1º de Janeiro de 1828. Em 1829 a Assembleia Geral decidiu liquidar o Banco do Brasil. O governo tornou-se responsável pelas notas do Banco em circulação; o débito de 18.301 contos de réis tornou-se um débito \"da Nação\" garantido por todas as propriedades do Estado.

O primeiro Banco do Brasil era um banco não do Brasil, mas sim de uma pequena região geográfica, da Capital e suas vizinhanças. Ele correspondia a uma necessidade existente; mas o abuso de utilização de sua capacidade pelo governo, a fim de atender às necessidades da administração português-brasileira, prejudicou o crescimento orgânico dessa jovem instituição local. A fronteira do \"Brasil econômico\" era muito próxima do litoral nessa época; a área de influência do Banco, muito estreita para absorver largas porções de papel-moeda, satisfazer o governo emigrado e às necessidades de suas finanças exaustas.

Um novo período de simples papel-moeda do Tesouro teve início. Praticamente, não havia diferença entre o novo e velho sistema. A máquina de imprimir não foi trocada ao serviço das finanças, não tendo ainda integral relação com a economia do país. O reconhecimento legal da nova ordem de coisas era expresso pelo fato das notas do Banco do Brasil virem estampadas com as palavras \"No Tesouro Nacional\", em vez de \"O Tesoureiro da Junta do Banco do Brasil\" e pela substituição da jamais cumprida promessa, \"pagará à vista\", por outra, mais indefinida, \"se pagará\".

O Ministro da Fazenda, Cândido José de Araujo Viana (mais tarde Marquês de Sapucaí) declara em