A carência de trabalho barato, de modernos maquinismos e de capital impediu o Brasil de competir, em igualdade de condições, com os seus rivais dos mercados mundiais. A exportação decaiu. Em 1913, somente cerca de cinco mil toneladas de açúcar foram exportadas. O Brasil, o antigo fornecedor do mercado mundial, sofreu, no século XIX, não somente as consequências da luta entre os produtores de beterraba e de cana-de-açúcar, estimulados com o auxílio de sistemas de prêmios, mas também em virtude de causas especiais do país.
A guerra, temporariamente, fez reviver a velha indústria. Os preços estimulavam o desenvolvimento da produção e o crescimento do sistema central. Como um recenseamento parcial da indústria de 1907 inclui a indústria de açúcar, podemos assinalar a influência da guerra nessa transição para o sistema central.
A formação de maiores fábricas, com a adoção de maquinismos, transparece claramente nessas cifras, não obstante o fato de, mesmo em 1920, somente 34,5% do açúcar brasileiro ter sido produzido em usinas e 65,5 % ter sido o produto de "estabelecimentos rurais" de acordo com o título oficial. Essa percentagem varia em diferentes Estados — de 64,6% do "açúcar industrial" em Pernambuco, 5611 no Rio de Janeiro, 55,6 na Bahia, 45,7 em São Paulo, a uma desprezível quantidade em outros Estados. O leitor encontrará cifras completas no seguinte quadro:
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