empíricos, não obstante saberem que com um pouco mais de cuidado e ciência poderiam obter colheitas maiores e melhores.
O arado é completamente desconhecido, as doenças do algodoeiro não são combatidas, a seleção de sementes não é adotada e descaroçadores de serras são usados, partindo as longas fibras. Os descaroçadores especialmente construídos para beneficiar o algodão de fibras longas são completamente desconhecidos no Estado".(69)Nota do AutorNota do Autor
A borracha nos apresenta o mesmo quadro. C. E. Akers descreve a diferença entre a situação brasileira e a das plantações asiáticas.
"Os espantosos incidentes relacionados com o rápido progresso da indústria da borracha em Ceilão e Malaja desde 1908 inclinam-se mais a parecer contos de fadas do que a constituir fatos comuns ocorridos no século XIX, no deccorrer de empreendimentos comerciais.
Da situação de uma constante luta para levar uma existência simples, os donos das plantações caminharam subitamente para uma era de prosperidade sem quaisquer precedentes. A pobreza cedeu lugar à riqueza, e em todas as direções as condições da vida foram transformadas com uma rapidez quase incrível.
O período dos dividendos fabulosos passou; o grande aumento da produção trouxe como resultado natural a regulamentação dos preços baseados na oferta e procura. Preços mais baixos não implicam necessariamente em sérios prejuízos a plantações bem administradas, como se fossem empreendimentos industriais,