E a luta, estabelecida e acesa na colônia, era decidida na metrópole que, conforme pendia para um ou para outro lado, assim fazia as suas leis, protegendo ou restringindo a liberdade do indígena.
Mas este era indolente e imprevidente, não tinha hábitos de trabalho nem desejos de acumular bens; manifestava-se, pois, precário instrumento para o desenvolvimento da colônia; os colonos voltavam-se para as costas da África e começou a importação do escravo negro, sofredor e resignado, que veio garantir a prosperidade nascente e, em parte, afrouxar a luta travada.
Com a substituição do braço trabalhador, a sorte do indígena melhorou consideravelmente.
Os índios, de que os brancos se apoderavam, viviam em aldeias ou fazendas sob a administração dos potentados e dos jesuítas.
Esses só tinham adquirido da civilização o hábito à sujeição, a corrupção dos costumes, a perversão moral, a sífilis e a varíola que faziam verdadeiras devastações.
Eram chamados serviços forros; mas entre administração e escravidão só havia a diferença dos vocábulos,