florestas para enriquecer a tua marinha e sustentar a tua grandeza, que todavia deixavas cair das enfraquecidas mãos... E tu que me deste? Opressão e vilipêndio! Mandavas queimar os filatórios e teares onde minha nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus filhos! Negavas-me a luz das ciências para que eu não pudesse conhecer os meus direitos e figurar entre os povos cultos! Acanhavas-me a minha indústria, para me conservares na mais triste dependência da tua! Desejarias até diminuir as fontes da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse do Universo mais que o pequenino terreno que tu ocupas! Acolhia no meu seio os teus filhos, a quem dourava a existência, e tu mandavas-me em paga tiranos indomáveis que me laceravam! Agora é tempo de reempossar-me da minha liberdade; basta de oferecer-me em sacrifício às tuas interessadas vistas: assaz te conheci, demasiado te servi!...(3) Nota do Autor
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Ora, diante de tudo quanto vai dito, que é o assento histórico e que está na consciência de todos que leem alguma cousa do nosso ominoso passado de povo escravizado, era evidente que o Brasil desde muito queria