as altanadas e severas normas da justiça histórica, — acrescenta o mesmo historiador — "quem afirmar ter havido alguns homens que desempenharam papel saliente na abertura e fortificação das trincheiras sucessivas e ascencionais, que, desde o Fico de 9 de janeiro de 1822, até à convocação da Constituinte, a 3 de junho do mesmo ano, terminaram com a gloriosa jornada de 7 setembro".(7) Nota do Autor
Refere-se, é certo, o ilustre e erudito escritor, ao papel da imprensa por essa época, aos grandes jornalistas que, desde o primeiro quartel do século XIX, desde Hipolito da Costa com o seu Correio Brasiliense, até aos intrépitos redatores do Reverbero, da Malaguêta, do Regulador Brasileiro e outros, emprestaram o brilho do seu talento e o fulgor adamantino da sua pena à excelsa cruzada da nossa liberdade política.
Justo é, porém, reconhecer que, ao lado dos jornalistas daquela época ombreando com eles, secundando-lhes a ação, quiçá fornecendo-lhes as inspirações e incentivando-lhes o idealismo, outros denodados compatriotas, obreiros prematuros das verdadeiras trincheiras da Independência, fizeram e realizaram, no campo fecundo das atividades cívicas, a obra grandiosa dessa liberdade.
A Independência do Brasil, embora tardiamente realizada em relação ao tempo em que devera surgir, não