A Corte de Portugal no Brasil (notas, alguns documentos diplomáticos e cartas da Imperatriz Leopoldina)

por Thomas Hobbes para a conquista territorial da América do Sul.(8) Nota do Autor

Não foi apenas no momento decisivo da partida que a diplomacia inglesa procurou, por intermédio do governo português, esboçando ameaças que foram apresentadas por Lorde Strangford, tirar partido supraeuropeu da transferência da Corte; muito antes, como vimos na citada convenção secreta e nos ofícios trocados entre as chancelarias inglesa e portuguesa, a Inglaterra manifestou o desejo de ter predomínio comercial em todo o Atlântico ocidental, com um porto cedido por Portugal e tarifas aduaneiras preferenciais.

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O governo português, orientado por Dom Antônio de Araújo, ministro francófilo, defensor da neutralidade à outrance, mal informado por Dom Lourenço de Lima, embaixador em Paris, tinha tergiversado até ao fim. Os avisos transmitidos de Londres por Dom Domingos Antônio de Sousa Coutinho, redigidos de colaboração com Lorde Grenville, a oferta de tropas e auxílios pecuniários

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