hábito de Cristo seu tio, o sargento-mor Luiz Pedroso de Barros, por não ter filhos". Em Cuiabá serviu de juiz ordinário e ouvidor interino e em Goiás, foi regente do arraial de Meia Ponte.
Manuel Dias da Silva, passado algum tempo, se isolou numa de suas fazendas em Cuiabá, ali vindo a falecer em 1752. Foi casado com d. Thereza Paes da Silva, filha de Bartholomeu Paes de Abreu e irmã, portanto, do genealogista Pedro Taques de Almeida Paes Leme.
Ao mesmo tempo que Manuel Dias da Silva percorria a Vacaria até Iguatemi, uma outra expedição comandada por João Bicudo de Brito, por ordem de d. Luiz de Mascarenhas, saía de São Paulo a fim de também sondar aquelas paragens bem como os rios Avinheyma[Ivinhema] e Iguatemi, levando a incumbência de plantar roças nesses lugares. Essa bandeira demorou-se, por isso, muito tempo nessa região, descobrindo algum ouro no rio Jauru e, no ano de 1745, teve azo de se juntar com a comitiva de Manuel da Costa Meira, que com o mesmo fim, ali viera ter também enviada pelo governo.
Pelas notícias trazidas por essas expedições, o governador de São Paulo reconheceu a necessidade de agir, garantindo o domínio lusitano daqueles lados. Alguns anos após, cuidava disso o próprio governo português, mandando chantar marcos nas Sete Quedas, tendo como encarregado dessa missão o sargento-mor José Custodio de Sá e Faria, o qual somente após o auxílio prestado pelos paulistas Antonio de Almeida Falcão e