José Raposo da Fonseca Leme, moradores em Sorocaba, foi que conseguiu o seu desígnio (1754).
Apesar da demarcação dos limites, os espanhóis continuaram suas incursões em território brasileiro, levando a sua ousadia ao ponto de arrancar os marcos colocados nas Sete Quedas. Houve então lutas nas fronteiras e desses episódios, que pertencem à história militar do país, recordaremos apenas que deles fez parte o sertanista Miguel Pedroso Leite, um dos paulistas que serviu na conquista dos caiapós, em Goiás, sob as ordens de João de Godoy Pinto da Silveira, em 1762.
O governo de d. Luiz Antonio Sousa, morgado de Matheus, veio não só sancionar, como dar maior impulso à empresa de se povoar as regiões do oeste da capitania. Alguns paulistas notáveis do tempo, como entre outros, o coronel Francisco Pinto do Rego, propuseram-se então a comandar expedições nesse sentido.
Em carta régia de 26 de janeiro de 1765, o Vice-Rei conde da Cunha, recebia ordens de encarregar o morgado de Matheus, de tornar efetivas essas propostas, fornecendo-lhes os meios e, numa decisão imediata, determinava ainda que se ocupasse logo a serra de Apucaraná, a fim de impedir que ali fossem estabelecidas missões espanholas como no reino constava ser intento.
O morgado de Matheus, após ter sobre o assunto repetidas conferências no Rio de Janeiro com o Vice-Rei, nas quais tomou parte o sertanista guarda-mor Pedro Dias Paes Leme, filho de Garcia Rodrigues Paes, deu início a essa missão, ordenando ao coronel Francisco