Pinto do Rego que entrasse pelo sertão de Guarapuava, que fazia frente à serra de Apucaraná e ocupasse essa região (1767).
O coronel Francisco Pinto do Rego havia proposto fazer expedição à sua custa, mas nesse meio tempo viu-se envolvido numa devassa que o juiz de fora de Santos, dr. José Pinto Gomes de Morais, estava tirando sobre certos fatos em que se envolvera o capelão de Sant' Anna, padre Francisco Xavier Garcia. Sendo amigo desse eclesiástico, fora o coronel visitá-lo na cadeia de São Paulo, onde se achava preso, e o magistrado santista enxergou nisto uma cumplicidade. Francisco Pinto do Rego, desgostoso com esse absurdo, recusou-se a partir para o sertão enquanto não lhe ficasse demonstrada a inocência, o que fez com que o morgado de Matheus escrevesse a El-Rei "ele se vale da devassa para não realizar a expedição prometida, do que venho de concluir que as ideias destes homens são como as pirâmides do Egito, que admiram muito com a grandeza e nada mais."
A verdade no entanto é que o coronel Francisco Pinto do Rego estava realmente pronto para penetrar o sertão do Tibagi, tendo organizado uma comitiva de trezentos homens armados, além de muitos sertanistas práticos e gasto de seu bolso enormes somas de dinheiro para esse fim. O próprio morgado de Matheus, em carta de 19 de dezembro de 1767 ao Vice-Rei, lamentava o fato: "Tendo determinado fazer outra entrada pelo sertão do Tibagi e com aprovação de Sua Majestade,