soldados paulistas em socorro daquela praça. Foi vereador à câmara de São Paulo, em 1743, e almotacé, em 1744, tendo aí registrados os instrumentos probantes da sua nobreza (1704). Faleceu em São Paulo a 15 de março de 1775, tendo sido casado com d. Escholastica Jacintha de Ribeira Góes e Morais.
Dos dizeres do trecho da carta do morgado de Matheus acima transcritos, verifica-se que a expedição do coronel Francisco Pinto do Rego era a segunda que enviava para os sertões do Tibagi. A primeira havia seguido em meados de 1766, com o intento apenas da exploração do terreno, sendo comandada por Antonio de França e Silva. Esse cabo havia residido largo tempo em Curuguati e dali se retirara em virtude de delitos, tendo a justiça espanhola confiscado todos seus bens. Conhecia sobremodo todo o vasto sertão que medeava entre São Paulo e o Paraguai.
Ao encarregá-lo da expedição, o morgado de Matheus havia-lhe dado instruções especiais para penetrar até o rio Iguatemi e plantar roças em lugares ali escolhidos para que tais sítios servissem de bases de abastecimento para as expedições posteriores que para ali tencionava enviar. Antonio de França e Silva penetrou de fato até Iguatemi e aí aprisionou os irmãos d. Mauricio e d. João de Villalva, além de outros espanhóis, seus parentes e amigos, os quais haviam assassinado os governadores de Curuguati, numa revolução ali havida, afogando-os no próprio rio Iguatemi, em agosto de 1766.