seiscentos e cinquenta e quatro tripulantes, entre os quais o ajudante de ordens do morgado, Antonio Lopes de Azevedo e o ajudante de auxiliares, Theotonio José Zuzarte.
A essas diligências seguiu de perto uma outra, disfarçada em comercial, mas cujo verdadeiro fim era buscar uma passagem direta entre o Iguatemi e Cuiabá. Essa empresa foi confiada ao comerciante Luiz de Araujo Coura, conjuntamente com Antonio de Anhaia Lôbo, mas não deu o desejado resultado.
Assim continuaram essas migrações forçadas até 1773, mas nem por isso a colônia prosperou. Havia a ameaça constante dos espanhóis, que após a fundação de Iguatemi, estabeleceram na barra do rio Ipané, no Paraguai, um forte denominado Concepción, enorme pesadelo do morgado de Matheus e além disso, o impaludismo, que dizimava inexoravelmente os imigrados. Desse mal ali faleceu, em 1773, o seu fundador d. João Martins de Barros, natural de Itu, comandante da praça desde o seu início e militar dos mais ilustres do seu tempo.
Substituiu-o alguns meses, interinamente, João Alves Ferreira e em junho desse mesmo ano ali chegou o novo capitão-mor regente José Gomes de Gouvêa. Mas aqui não nos propomos ao histórico dessa criação do morgado de Matheus. Bastem as indicações da sua fundação e da sua extinção.
A 2 de fevereiro de 1776 a guarnição de Iguatemi depôs o capitão regente José Gomes de Gouvêa, que