Bandeiras e bandeirantes de São Paulo

retrocedeu, pensando que umas nuvens de fumo avistadas fossem indicativas de missões espanholas.

Por esse motivo, pouco adiante o prendeu Antonio da Silveira Peixoto, que vinha também pelo rio Iguaçu, comandando outra expedição e o remeteu para Curitiba. Affonso Botelho relaxou porém a prisão e mandou que Bruno da Costa alcançasse a comitiva de Silveira Peixoto, para nela servir. Chegou Bruno a 7 de abril de 1770, no porto União, onde estava o tenente Antonio da Costa Pimentel, com parte da tropa de Silveira Peixoto e, encarregado de certa diligência, foi tão infeliz que naufragou conjuntamente com o tenente Manuel Felix Bittencourt, perecendo ambos afogados, em agosto do referido ano.

O capitão Antonio da Silveira Peixoto, havia entrado pelo rio Iguaçu, a 16 de outubro de 1769, com oitenta homens em duas esquadras, uma sob seu comando e outra confiada ao tenente Manuel Telles Vitancos. Depois da prisão de Bruno da Costa Filgueiras, na barra do rio Putinga, fundou o porto de Nossa Senhora da Victoria, conhecido por União, no rio Iguaçu, dez quilômetros abaixo da barra do rio Negro e ali fixou quase toda sua gente sob as ordens do tenente Vitancos.

Penetrou em seguida por terra, com dezessete homens, na trilha deixada por Domingos Lopes Cascaes, a fim de abrir caminho até o fim dos saltos, ora navegando pelo rio e ora seguindo novamente pelas margens. Abandonava as canoas num salto e construía novas quando o rio parecia outra vez navegável e assim andou durante

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