O ministério de 20 de novembro de 1827 — do qual foram dirigentes Pedro de Araújo Lima e José Clemente Pereira e de que fizeram parte os marqueses de Aracati (João Carlos Augusto de Oeynhausen) e Abrantes (Miguel Calmon du Pin e Almeida), Lúcio Soares Teixeira de Gouveia, Diogo Jorge de Brito e Bento Barroso Pereira (este substituído, sucessivamente, pelo visconde de Jerumirim, Francisco Cordeiro da Silva Torres, por Joaquim de Oliveira Álvares e por José Clemente Pereira), e no qual ainda entraram, como substitutos, José Bernardino Batista Pereira e Miguel de Sousa Melo e Alvim - sofreu violentos embates na assembleia legislativa. Realmente, revelou ele manifestas tendências para violar a constituição, a fim de estabelecer a monarquia absoluta. Da atenta leitura dos "Anais" de 1828 e 1829, vê-se como os verdadeiros patriotas, com assento na câmara temporária, souberam intripidamente impugnar as pretensões autocráticas dos conselheiros de d. Pedro I e quiçá deste. Basta dizer que três membros do referido governo foram denunciados pelas irregularidades dos seus atos: Teixeira de Gouveia (ministro da Justiça), Oliveira Álvares e Clemente Pereira (ministros da Guerra). Este último, acusado de ter mandado proceder ilegalmente a recrutamento em várias províncias do norte e de ter comprado armamento, clandestinamente, ao subdito inglês Guilherme Jong, respondeu a processo perante o senado, que unanimemente o absolveu. Foi, contudo, o primeiro e único ministro a quem tal aconteceu na vigência do império.
Sob o ministério de 4 de dezembro de 1829 — formado pelos marqueses de Caravelas, Abrantes, Barbacena e Paranaguá, visconde de Alcântara (João Inácio da Cunha) e conde do Rio Pardo (Tomás Joaquim Pereira Valente) e no qual ainda entraram mais tarde José Antônio da Silva Maia, Francisco Carneiro de Campos