Estudos de História do Brasil

São Paulo, o "Observador Constitucional", dirigido por Líbero Badaró (assassinado ali a 26 de novembro de 1830); e, ao norte, o "Constitucional", do Recife, e o "Baiano", de Antônio Pereira Rebouças, da cidade do Salvador.

Ora, as eleições de 1829 elevaram consideravelmente no parlamento o número de elementos reacionários. Definiram-se, então, bem distintamente, as seguintes forças políticas: o partido absolutista, que apoiava incondicionalmente a d. Pedro I; o partido moderado ou liberal constitucional, que era acaudilhado por Evaristo da Veiga; e a facção exaltada, composta de radicais federalistas, inspirados pelo republicanismo da maior parte das nações americanas.

Depois de pessoalmente haver em vão tentado impor aos eleitores mineiros o seu ministro Silva Maia (que, a 4 de outubro de 1830, substituíra o visconde de Alcântara na pasta do Império do gabinete de 4 de dezembro de 1829), o soberano, regressando à corte, foi friamente recebido pelos brasileiros. Os conflitos travados então por estes com os portugueses, que entenderam de festejar retumbantemente a volta de d. Pedro I, compeliram o monarca confiar as rédeas da nação aos liberais (19 de março de 1931), pensando assim pôr termo à crise política, que atingira a todas as camadas sociais da capital do império e repercutia nas províncias mais importantes do país.

Mas esse governo — constituído por Bernardo José da Gama (visconde de Goiana), visconde de Caravelas, Manuel José de Sousa França, visconde de Albuquerque, José Manuel de Moraes e José Manuel de Almeida

Estudos de História do Brasil - Página 30 - Thumb Visualização
Formato
Texto