Para impedir as imperfeições ocorrentes em um trabalho manual desta ordem, a oleira empregava uma cuia chata ou cuipeua, molhava-a na água, e alisava com este instrumento a superfície até conseguir um perfeito polimento. Para evitar o achatamento, durante a fabricação dos vasos maiores, essa técnica tinha que ser modificada para as grandes igaçabas, fazendo a oleira pequenas estações na feitura das paredes laterais, afim de permitir o endurecimento conveniente das partes inferiores, à proporção que a feitura do vaso ia avançando. Evitava-se, por essa maneira, o fatal achatamento de toda peça provocado pelo peso das cordas superiores.
Armada a arquitetura do vaso, alisadas as paredes externas com a cuipeua,(2) Nota do Autor eram elas ainda úmidas, pulverizadas com uma fina camada de barro puro, cor de nata, parecendo às vezes brunidas antes de irem ao fogo, de onde resultava ficarem com uma bela superfície, dura e quase polida. Antes do fogo, a que todas as peças estavam sujeitas, os vasos eram postos lentamente a secar à sombra e, depois, ao sol, sem o que, rachavam.
O processo da queima era a segunda e mais importante ação técnica a que se submetia a peça.