Machado de Assis - Estudo crítico e biográfico

figura da viúva, uma moça que Machado conhecera nos últimos tempos de sua vida, e apreciara muito. A informação, porém, é das mais vagas, pois a única pessoa que falou nisso, sua sobrinha, não sabe mais nada a respeito da jovem, a não ser que se chamava Rosalina, que Machado de Assis gostava de conversar com ela, e a encontrara assistindo a uma sessão na Câmara dos Deputados.(173) Nota do Autor

Por outro lado, o Major Bernardo de Oliveira, seu companheiro no Ministério durante longos anos, conta um fato que à primeira vista parece ter ligações com essa presumível veleidade amorosa do mestre.

Segundo ele, Machado lhe teria perguntado como poderia deixar o seu montepio a uma mocinha que vira dedicada enfermeira de Carolina, e que, morta esta, o cercava de cuidados e carinhos, indo à sua casa quando o sabia ausente, arrumando-lhe os papéis, pondo nos vasos as suas flores preferidas, dispondo tudo como o vira fazer a morta. A única solução que encontrou Bernardo de Oliveira para o caso foi o casamento in-extremis. Aconselhou-o ao grande escritor que lhe respondeu:

Machado de Assis - Estudo crítico e biográfico - Página 322 - Thumb Visualização
Formato
Texto