Os indígenas do Nordeste – 2º vol

que tivemos ocasião de examinar no primeiro volume do presente trabalho.

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De um lado, o critério puramente linguístico, obsoleto, de certo modo condenável e anticientífico; de outro lado, o critério cultural-histórico, cujas dificuldades acarretam, por sua vez, não menor número de erros e falsas conclusões. O meio termo afigura-se-nos o melhor ponto de partida no estudo da organização e da morfologia social nos nossos indígenas. Dentro das classificações linguísticas, que, no Brasil, quase sempre coincidem com o traço histórico, esboçam-se mais nitidamente as aculturações. Eis como procuramos encarar o problema.

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Desejamos também fixar o nosso ponto de vista em relação ao que certos etnógrafos alemães chamam de civilização material (Sach-kultur) e de civilização moral (Persönlichkeit-kultur). Achamos de bom alvitre rechaçar a primeira denominação, porque não exclui a civilização material as formas sociais e ideológicas, com que se procura caracterizar a segunda.(1) Nota do Autor Do mesmo modo que a

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