jês,(1) Martius atribui aos carijós agricultura. entre os quais o trabalho agrário consiste em uma atividade rudimentar e de origem exótica. A arboricultura já se vinha mesmo esboçando entre os nossos índios da costa, como o prova o plantio do caju (Gabriel Soares de Sousa) e a pratica de cortar periodicamente o algodão (Abbevile). À semelhança da agricultura, a domesticação aparecia como um traço cultural pouco desenvolvido entre os nossos aborígenes, sobretudo por causa da mentalidade mística do homem elementar (os animais que viviam em convivência com o selvagem eram antes xerimbabos ou bichos de estimação).
Na alimentação surpreendemos outra importante característica, que afasta a civilização tupi da civilização jê: assim o atestam os numerosos utensílios da cozinha tupi. O forno subterrâneo é peculiar aos jês, que assavam a carne, preferentemente, no espeto. O moquém tem pouca difusão entre eles; M. de Wied-Neuwied não encontrou o sal no seio das tribos botocudas. Os tapuias ignoravam, ainda, as bebidas fermentadas, atualmente mal conhecidas entre as tribos do Brasil meridional. O cachimbo, ou instrumento semelhante, é um elemento cultural talvez arcaico, que se encontra nas comunidades jês do nordeste.
Se a tonsura em forma de prato ou coroa constitui um ornamento genuinamente tapuia, como pretende P. Ehrenreich, temos nesse costume outro elemento cultural arcaico, provavelmente introduzido entre os tupis, como aconteceu, também, com os adornos labiais (botoques, tembetás). Foi a pluma enfiada no lábio, ou o simples talo de