bambu que sugeriu o uso do singular adorno. Em regra, o botoque dos jês é de madeira e não atingiu o estágio superior da pedra, como entre os tupis da costa, — o que indica a primitividade desse elemento cultural entre aqueles índios (Ploetz, l. c., 130). De acordo ainda com o mesmo autor, a tatuagem achava-se pouco generalizada entre os tapuias, os quais, algumas vezes, a usavam sob uma das suas formas mais rudimentares (Fadenttätowierung). Deparamos outros aspetos da inferioridade cultural dos jês na técnica da arte plumária (quase sempre pouco desenvolvida), na confecção dos braceletes (feitos, em regra, com bagas de certos frutos ou com as garras dos animais), na fabricação da cerâmica (a olaria atual distingue-se pela simplicidade das formas e ausência das igaçabas destinadas ao cauim), na indústria da tecelagem (esboçada apenas; os aveicomas, entretanto, eram excelsos na arte de fiar cordas e filets), nos meios de transporte por água (ausência de embarcações), na construção das casas (tipos arcaicos ou primitivos, a saber, covas, abrigos, cabanas circulares feitas de ramagens), na escolha do mobiliário (leitos de ramos, de folhas, de cascas).
Traje (?) característico dos tapuias nordestinos teria sido o tufo de ervas, avental pouco maior que um olho e pouco menor que uma orelha, segundo a pitoresca frase de K. v. d. Steinen. Seus arcos notabilizavam-se pelas proporções avantajadas (Cardim, Gandavo); no número das armas que lhes eram peculiares encontramos a lança e a palheta de lançar. Por outro lado, esses índios desconheciam o escudo, as fundas e as bolas de arremesso. Pode considerar-se o tacape a arma nacional dos tupi-guaranis (elemento cultural