Sílvio Romero, sua formação intelectual, 1851-1880, com uma indicação bibliográfica

Mater Gallia Asinipes, acreditando encobrir com a gravidade do latim o ridículo do nome. O cavaleiro da Mancha, quando teve de sair mundo fora e afrontar os perigos da glória e da celebridade, com um fino sentimento do que valem os nomes, de D. Quijada passou a chamar-se D. Quixote. O Sr. Silvio Romero seguiu a praxe que tem em seu favor a autoridade de tão insignes varões. E de Silvio Ramos se fez Silvio Romero..."

Mais tarde, respondendo a um inquérito organizado por João do Rio, Silvio, depois de haver citado por extenso os nomes de seus pais e avós, pediu desculpas, dizendo: "Há disso uma razão — é que meus desafetos, por me eu assinar, a princípio, Silvio da Silveira Ramos, para abreviar o nome, e, depois, só Silvio Romero, por o encurtar ainda mais, andaram aí a tecer uns libelos sem graça e sem verdade. No Rio, há muita gente que conheceu e conhece toda a minha família..."(5). Nota do Autor

* * *

Silvio era filho de André Ramos Romero e Maria Vasconcelos da Silveira Ramos.

De um lado e de outro, gente lusa, profundamente enraizada na terra.

O pai, "português do norte", provinha de André Romero e Josefa Vaz de Carvalho.

A mãe, filha de Luiz Antonio de Vasconcelos, "outro português do norte, de bondade nativa, inesgotável, espontânea" e de Rosa Ludovina da Silveira, esta "neta do último capitão-mor português que houve em Sergipe e

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