O vale do Nilo foi, segundo Elliot Smith, o foco de difusão dessa civilização.
Por esse processo se iriam estabelecendo pontos de contato entre as civilizações antigas até chegar-se ao evidente exagero de julgar-se que as construções do Egito, Babilônia, Caldeia, etc., são essencialmente idênticas "em seu plano geral e nos detalhes". Isso afirma Elliot Smith embora a questão tenha sido analisada sob outros aspectos.
O que sucedeu com a arquitetura também se verificou com os processos de mumificação. Elliot Smith, na qualidade de adido à Escola de Medicina do Cairo, teve ensejo de efetuar detidos estudos, examinando as múmias das necrópoles de Tebas e da Núbia. Essas pesquisas foram divulgadas em monografias interessantes.
O prof. Imbelloni acha manifesto que, exatamente por esse grau de especialização, o prof. Elliot foi levado a concluir pela difusão das práticas de embalsamamento egípcio para todo o mundo.
Já devem estar publicados os resultados dos exames de múmias peruanas, que o Barão Nordenskilod levou em 1924 ao XXI Congresso de Americanistas, em Goteborg.
Ao que parece o processo adotado pelos peruanos se reveste de maior simplicidade, quanto à técnica da mumificação artificial, achando Imbelloni que deles eram desconhecidos os banhos e os clássicos ingredientes usados pelos egípcios.
É preciso notar ainda que, tanto no Egito como no Peru, é muito escassa a precipitação atmosférica.
As condições do clima extremamente seco e o poder de conservação do solo preservavam os cadáveres da destruição comum.